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URGENTE! TAXA SELIC SUBIU PARA 10,75% | GRANDE OPORTUNIDADE NA RENDA FIXA? A BOLSA TÁ BARATA?
Objetivamente, o que muda?
– Títulos pós-fixados
Passam ser mais atrativos sob o ponto de vista de remuneração.
– Prefixados / Títulos indexados à inflação / Renda variável
Nada. O mercado já havia precificado essa alta. O que impacta é a relação entre expectativa e realidade.
Caso a taxa de juros fosse maior do que o esperado, isso impactaria o cálculo do custo do dinheiro no tempo e diminuiria o valuation da empresa (especialmente daquelas de alto crescimento, que projetam grande parte da geração de caixa num futuro distante).
O que realmente importa: os Juros futuros
Mercado espera uma alta de 1% pra reunião de março
Por exemplo, se o banco central sinalizar uma taxa Selic de 1,5% (maior do que o esperado) para essa reunião de março, isso tende a causar uma desvalorização dos ativos prefixados e os indexados à inflação. (O preço deles têm uma relação inversamente proporcional aos juros futuros).
O oposto também é verdade, se o banco central sinalizar uma taxa Selic de 0,5% (menor do que o esperado) para essa reunião de março, isso tende a causar uma valorização dos ativos prefixados e os indexados à inflação.
O que está atrativo na renda fixa?
Ativos indexados à inflação e os prefixados
No últimos 20 anos, o fim dos ciclos de alta de juros foram os momentos com melhores oportunidades pra esses ativos.
Mercado espera que o mercado pare de subir juros até 11,5%
Índice IMAB (índice dos títulos públicos indexado à inflação), se você comprou ele perto do fim dos últimos 4/5 ciclos de alta, você teve 20% de retorno nos próximos 12 meses
Títulos público indexados à inflação (quanto mais longo, maior a possibilidade de ganho. Ex. IPCA 2045).
A última vez que estivemos num fim de ciclo de alta desse e com IPCA acumulado em mais de 10% (foi em 2015). Quem investiu teve, nos próximos 12 meses, 100% de retorno
3 fatores que sinalizam que esse talvez seja o melhor momento para um ativo prefixado:
– Uma possível aproximação do fim do ciclo de alta dos juros
– inflação acumulada acima de 10% (última vez foi em 2015)
– percepção de risco acima da média móvel (Índices de risco acima da média móvel dos últimos 3 anos). Isso reduz a o interesse dos investidores e reduz o preço dos títulos
Conclusão: não olhar para a taxa, mas sim para a expectativa do banco central em relação às próximas reuniões do COPOM. É no fim dos ciclos que está o grande dinheiro do mercado.
Isso vale pra as crises financeiras, os ciclos imobiliários e até mesmo para os ciclos da renda fixa.
DI Futuro:
Hoje o DI Futuro de 2022 está em 9,15%
Isso significa que, entre hoje e 2022, o mercado está projetando que o retorno médio da Selic será de 9,15%. Pode ser acima durante um período e abaixo durante outro. Mas, na média, esse é o entendimento do mercado.
Pra 2023, o valor está em 12,15%. E pra 2024, o valor está em 11,6%
Pra horizontes de tempo maior, o cenário fiscal do brasil (sua condição de honrar as dívidas) passa a ter mais impacto do que propriamente a taxa de juros. Em prazos maiores, qualquer previsão de taxa Selic é incerta.
Como precificar um título prefixado:
– Ele vale 1000 reais no futuro, mas precisamos trazer isso para valor presente
Ex: Se o título rende 10% ao ano e vence em 10 anos
1.000 / (1+taxa)^n = preço hoje
1000 / (10 + 10%)^10 = 385,54
Então, vamos pegar um exemplo prático:
No dia 18/10/2021 a taxa de compra do tesouro prefixado estava em 10,33%
O vencimento do título é em 01/07/2021. O que dá uns 2,7 anos
1.000 / (1+taxa)^n = preço hoje
1.000 / (1+10,33%)^2,7 = R$766,88
No dia 22/10/2021, ou seja, 4 dias depois… a taxa do tesouro prefixado estava em 11,93%
1.000 / (1+taxa)^n = preço hoje
1.000 / (1+11,93%)^2,7 = R$737,64
O que representa uma desvalorização de 4% desse título em apenas 4 dias. Tão volátil quanto muitos ativos na renda variável.